Dízimos e ofertas no Novo Testamento

por Flavia Azevedo

Talvez um assunto pouco estudado pela igreja contemporânea brasileira seja a questão dos dízimos e ofertas. Ouvimos falar muito sobre contribuição, de formas apelativas e muitas vezes com embasamento bíblico, mas será que a forma como estamos contribuindo para o sustento da igreja tem realmente um fundamento hermenêutico correto?

O recolhimento do dízimo tem um valor significativo para a Igreja, principalmente no sustento de suas dependências e obreiros. A igreja deve contribuir! Todavia, ao olharmos para as Escrituras, vemos que nem sempre utilizamos a motivação correta ao ofertar ou dizimar.

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Vaidade de vaidade, profundidade da superficialidade

O nosso Brasil varonil tem melhorado a cada dia sua economia. A classe média aumenta, as classes baixas diminuem e os ricos, como sempre  ficam mais ricos. Mas é interessante notar que nesse avanço das classes mais baixas para a classe média, o poder aquisitivo do povo brasileiro aumentou.

Comitante a este fato, o “evangelho” também está aumentando, mais pessoas são classificadas como “evangélicas” pelo IBGE. E isso deveria ser um motivo de grande alegria para nós, pois já dizia o santo livro: “feliz a nação cujo Deus é o Senhor!” (Sl 33.12).

Mas o que tem a ver o avanço da economia com o pseudo-avanço evangélico em nosso pais?? Certamente vários aspectos poderiam ser destacadas, mas gostaria de salientar apenas alguns neste texto.

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Como o livro “Uma Ortodoxia Generosa” pode ser relevante para a Igreja hoje?

No início deste ano li um livro chamado “Uma Ortodoxia Generosa”, do polêmico autor Brian McLaren. Nesta leitura tentei reter ao máximo o que é bom, e descartar aquilo que não me atraiu, e o resultado disso é o texto que segue. Boa Leitura!

1.      INTRODUÇÃO

Neste ensaio será analisado o livro: “Uma ortodoxia generosa – A Igreja em tempos de pós-modernidade”, do autor Brian McLaren, publicado pela Editora Palavra, em 2007. Como esta literatura pode ser relevante para a Igreja hoje? Isso será analisado a seguir.

Somente, e tão somente aspectos positivos para a igreja hoje, os quais ela tem perdido, serão elencados e analisados. Toda e qualquer opinião que
aparentemente destoa da verdade será relevado neste ensaio.

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O que é louvor?

                Há um mês atrás aproximadamente escrevi uma breve meditação sobre o que é louvor, baseada no texto de Efésios 1.1-6:

 1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos e fiéis em Cristo Jesus que estão em Éfeso:

               Paulo é apóstolo (no grego apo + thelo), o mensageiro, aquele que tem uma mensagem especial, algo muito importante para dizer, extremamente relevante. O que de tão importante ele tem a falar?

               Paulo diz ter uma mensagem de Cristo Jesus. Ao afirmar isso ele dá ênfase na messianidade de Jesus, ele exalta Jesus como o messias, como o redentor prometido aos israelitas, aquele que era esperado ansiosamente. Paulo faz isso não de acordo com seus próprios desejos e anseios, mas sim conforme a soberana vontade de Deus. Escrevendo aos santos e fiéis, ou seja, aos cristãos, crentes em Cristo Jesus, os quais ele irá explicar quem são nos versos subseqüentes.

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A que ponto chegamos? Parte 2

Há quase duas semanas atrás, no dia 28/08/2010, fui juntamente com os jovens de minha igreja a uma programação muito interessante, que propunha tratar temas como drogas, sexo, bebidas alcoólicas, internet e prioridades da vida cotidiana.

 A igreja na qual fomos é historicamente tradicional, o “pastor” que ali falara no debate, era respaldado por uma instituição teológica fidedigna. Tinha tudo para dar certo e ser um bom evento para o nosso aprendizado. Contudo não foi muito isso o que aconteceu. Eis aí o caso:

O debate começou com o “pastor” falando sobre drogas, o perigo e os males que elas causam. A grande ênfase dada foi que as drogas são prejudiciais à saúde, tornando a pessoa dependente e viciada. Em momento algum ouvimos falar o que a Bíblia nos instrui sobre isso.

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Unidade da Bíblia 2/2

Falando ainda sobre a unidade bíblica, um fato muito intrigante é: como esses 66 livros foram parar dentro da Bíblia? Quais são os escritos que realmente pertencem a Bíblia? Como foram reunidos e quem decidiu quais formariam o as Escrituras Sagradas? Para sanar essas e outras dúvidas, é necessário arrazoarmos sobre a questão do Cânon das Escrituras, que segundo Gruden pode ser definido como: “a lista de todos os livros que pertencem à Bíblia”.

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Unidade da Bíblia 1/2

O evangelista, professor, pregador e editor americano Dwight Lyman Moody, mais conhecido como Moody, escreveu a seguinte frase:

“Eu orava pedindo fé e imaginava que algum dia a fé cairia e me atingiria como um raio. Parecia, entretanto, que a fé não vinha. Certo dia, li o capítulo 10 de Romanos: ‘A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo’ (v.17). Antes, eu tinha fechado minha Bíblia e orado, pedindo fé. Passei então a abrir minha Bíblia e a estudá-la, e minha fé vem crescendo continuamente desde aquele momento.”

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500 anos de João Calvino

500_anos_CalvinoJoão Calvino certamente consideraria bom um início de artigo falando sobre Deus, antes dele próprio. Para Calvino, nada era mais importante do que a supremacia de Deus em todas as coisas. O nome mais notável, central e bíblico de Yahweh é enraizado pelo próprio Deus na seguinte frase: “Eu sou o que sou”. Esse é o absoluto da existência de Deus que encanta nossas mentes! Ele nunca teve começo, nunca terá fim, nunca foi formado, nunca precisa melhorar, sempre esteve aí e aqui, simples e absolutamente! Sobre esse supremo e soberano Deus, o nosso Deus, que João Calvino empregou boa parte de sua vida. Vejamos um pouco sobre a história do grande reformador, João Calvino:

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