Relacionamento Caloroso com o Criador

ImagemSe você parar e prestar atenção nos dias de Outono, verá o sol brilhando e vai notar que  os dias são realmente claros e quase sem nuvens. Mas agora repare as pessoas. Sim, elas estão com roupas de inverno, blusas, cachecóis, botas e etc. É engraçado porque mesmo estando sol, o sol de Outono não é o suficiente para aquecê-lás. Isso me faz lembrar um conceito muito importante para o nosso crescimento espiritual. Muitas vezes, tratamos as coisas de Deus como o sol de Outono, que está lá brilhando todos os dias, mas consideramos que não é suficiente para aquecer nossas vidas em momentos difíceis.

Buscamos ser um crente melhor, ser um filho(a) melhor, um esposo(a) melhor, um namorado(a) melhor, mas realmente estamos adquirindo um conhecimento profundo sobre Deus? Ou estamos apenas ouvindo aquilo que queremos ouvir aos domingo, nos cultos sobre a vida cristã? Estamos sendo superficiais e sendo mais éticos que cristãos?

Cada vez mais o tema “evangélicos”, “pastores”, “homofobia” e muitos outros assuntos relacionados estão tomando grande parte dos noticiários. Mas o que mais preocupa é que no meio “evangélico” mesmo, faltar uma interpretação correta das escrituras quando é pregada a Palavra. A prova de que isso é estrondosamente verdade, é o fato de que cada vez mais, as pregações tem sido horizontais. Ou seja, o foco tem sido nossa vida semanal, e nossas responsabilidades perante a sociedade, tornando-nos apenas bons moralistas.

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Informar por informar pode alienar

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Nesses últimos dias, tem se falado muito sobre uma possível guerra com a Coréia do Norte. Também temos ouvido e visto sobre o lamentável atentado em Boston.

Quase todos os dias recebo atualizações em meu facebook dizendo que fulano de tal me representa, que é um absurdo ser tão intolerante no século cujo um de seus adjetivos é o século da Informação.

De fato, temos recebido e lidado com muitas informações em nosso cotidiano. Quando saio de casa p.e., já estou conectado a toda rede de informação da internet, recebendo feeds, mensagens, e-mails, ouvindo o rádio e acompanhando o trânsito pelo celular. Porém, será que essas informações são capazes de mudar meu agir? Transformar o mundo melhor?

Não é de se estranhar que a consequência de tantas informações, que recebemos, gera um tipo de amnésia intelectual. “Você recebe tantas informações diariamente que não consegue assimilar ou aprender algo com isso, informação demais faz mal”; disse Umberto Eco à revista Época.

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Corra o mais rápido possível

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Há alguns dias, assisti a um vídeo onde alguns irmãos na China recebiam suas primeiras Bíblias. Elas estavam em uma caixa e, assim que a caixa foi aberta e aqueles cristãos perceberam seu conteúdo, correram desesperadamente para pegarem o seu exemplar. O vídeo é extremamente chocante. Há uma alegria indizível no rosto daqueles irmãos; há riso, mas também um choro de alegria contagioso.

Essa cena me lembrou o momento em que o povo judeu, depois de voltar do cativeiro na Babilônia, ouviu a pregação da mensagem por Esdras:

“Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês. E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.” (Neemias 8:1-3)

Terrível coisa é, para o povo de Deus, não ter Sua mensagem – e Israel ficou sem a mensagem do Livro da Lei de Moisés por mais de 70 anos. O maior castigo, a maior punição, a maior disciplina que o Senhor pode enviar ao seu povo é retirar dele a Sua palavra. Israel não foi arrancado somente da terra, mas a Palavra de Deus foi retirada dentre eles. Ainda assim é preciso entender que a Palavra não foi retirada porque os pregadores de Deus em Israel eram maus pregadores; a palavra foi retirada por causa da desobediência de Israel. 

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Tempo é amor

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“Alguns dizem que tempo é dinheiro, porém eu digo que tempo é amor. Dedique tempo às pessoas para demonstrar genuíno interesse e real amor por elas.” Pastor Marcos Wineard

Existem certas conversas que ficam eternizadas em nossas mentes – e espero que essa conversa que tive com esse amado irmão e com meu amigo (e também irmão) Anderson seja uma delas. Pude conversar um bom tempo com esse pastor e ele me ensinou muitas coisas, que espero ter assimilado e colocar em prática em minha vida. Um conselho que dou não apenas aos jovens, mas também a mim é que escutemos aqueles homens que tem mais experiência que nós.

Gostaria de expor nesse texto como Jesus dedicava seu tempo às pessoas e como Ele se importava realmente com elas: com o sofrimento de suas almas e com o destino de cada uma. Mas há algo que quero deixar bem claro logo de cara: este texto não é unicamente para aqueles jovens que tem um chamado ministerial ou para aqueles que já estão envolvidos em algum ministério em sua igreja. Esse texto é para os cristãos, e quando digo cristãos, quero me referir a todos aqueles que se identificam com Cristo através da sua cruz. Quero trazer à nossa mente alguns momentos onde Jesus gastou seu tempo com pessoas: relacionando-se com elas, andando com elas, vivendo com elas.

Se você já parou por um instante pra pensar, Jesus foi o homem que teve a missão mais importante da história da humanidade. Ele veio trazer redenção aos homens, algo que nenhum outro poderia fazer. Somente Jesus poderia cumprir essa tarefa e, com toda certeza, em nenhum momento Ele perdeu o foco de sua missão.

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Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo

Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo – Mateus 16:15-16

 Jesus é, sem dúvida alguma, um dos nomes mais conhecidos do planeta.  Jesus é tão significativo ao ponto de nosso calendário ser dividido em antes e depois dEle. Isso nos mostra a relevância que Ele tem na história. Mas infelizmente, para um grande número de pessoas, Jesus só esteve entre nós aqui na terra para mudar o calendário mesmo.

Nesse texto de Mateus, Jesus está chegando nas regiões da Cesaréia. Ele, então, faz uma pergunta aos seus discípulos: “Quem o povo diz que Eu Sou?”. E essa pergunta com certeza ecoa até nossos dias. Quem é Jesus para nós que dissemos confiar nEle, ou o que as pessoas afirmam sobre Jesus? A resposta dada pelo povo foi bem parecida com o que a maioria das pessoas dizem hoje.

Os contemporâneos de Jesus disseram que Ele poderia ser João Batista; outros diziam que Ele era Elias, e outros diziam que Ele era Jeremias. Em resumo, consideravam Jesus mais um líder religioso. A resposta do povo revela não apenas quem eles acreditavam que Jesus era, mas também revela um pouco do coração deles.

Nós nos relacionamos com os outros de acordo com o que nós pensamos sobre aquela pessoa. Ao comparar Jesus com os profetas, o povo entendia que Ele era alguém que podia oferecer vários benefícios para a nação de Israel – o que era evidente no fato de pediram a Jesus tantos sinais. Já que esses sinais evidenciavam o ministério profético no Antigo Testamento, o povo então tinha em Jesus alguém que atenderia seus interesses. O povo queria as bênçãos ou os favores que Jesus podia dar. 

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Não seria perdoar uma questão de fé?

Creio que se Mateus 18 terminasse no versículo 17, eu assim como a maioria das pessoas estaríamos felizes, mas o texto não para ai e continua até o verso 35. Não só isso, mas tem outra passagem paralela a Mateus 18, Lucas 17, que resume o que estamos vendo em Mateus em apenas 10 versículos.
Mas qual diferença entre um texto e outro? Bom em primeiro lugar Lucas nos oferece uma versão mais resumida daquilo que ocorreu em Mateus 18. Isso por uma razão simples, Lucas é um historiador, ele nos dá no livro de Lucas e Atos um resumo do que ocorreu com Jesus e o que se passou na igreja primitiva. Em segundo, sendo o livro de Lucas e Atos resumos de um contexto muito maior, o vocábulo escolhido é muito preciso. E por fim, Lucas é um autor diferente de Mateus, o que faz com que ele tenha nuances a mais ou a menos para acrescentar em seu texto, ainda que referindo ao mesmo acontecimento citado por Mateus.

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O que é mais difícil, perdoar ou pedir perdão?

De fato essa questão de perdoar alguém parece ser um tanto quanto simples e não merecedora de uma análise mais profunda, até porque a maioria das pessoas só se importa com esse assunto quando aquele a ser perdoado é você mesmo.
Talvez esse tema soe muito sensacionalista, e o leve a pensar em como poderiam os judeus perdoarem a Hitler e seus seguidores por atrocidades tão grandes cometidas contra eles. Mas na realidade todos nós sabemos que perdoar tanto quanto pedir perdão, são tarefas nem um pouco fáceis, mas ainda assim são bíblicas; logo o que devemos fazer?

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A pergunta que não quer calar.

A pergunta que não quer calar.

Hoje pela manhã estava entretido fazendo as minhas coisas no conforto da minha casa, quando às 10 horas da manhã a campainha toca. Minha vontade era de deixar que a campainha tocasse até que o interessado em pertubar-me fosse embora, porém a consciência pesou e minha reação foi de deixar o que estava fazendo para ir atender a porta.

Contrário a idéia que tive, de que seria alguém pedindo algo, ou vendendo alguma daquelas coisas que não me interessam nem um pouco, me deparei com duas simpáticas senhoras, e logo vi que a agenda delas era totalmente religiosa.

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