O Evangelho é Suficiente

Preciso confessar algo: na maior parte do meu tempo, minhas atitudes, pensamentos, temores e planos demonstram que eu simplesmente não confio em Deus como deveria confiar. E creio que com você aconteça da mesma forma. Simples assim.

Demonstro que realmente não confio em Deus porque tenho tentado agradar a homens e não a Ele. Como diz o provérbio 29:25: “Quem teme ao homem arma cilada para si”. E regularmente nos colocamos em situações complicadas porque tememos aos homens. Esse é só um dos motivos que mostram minha falta de confiança.

Por que digo isso?

Porque não tenho confiado na suficiência do Evangelho. Não tenho confiado naquilo que a Escritura diz a respeito de como devo viver minha vida.

O que quero focar nesse texto é principalmente a forma como temos encarado o Evangelho. Muitos de nós temos aceitado o Evangelho como se ele fosse mais um acessório, como um relógio ou uma pulseira ou, para usar um termo mais atual, como se ele fosse mais um aplicativo para nossa vida, que pudesse melhorar nosso “sistema operacional”.  Mas o verdadeiro Evangelho – aquele que a Escritura nos mostra – é um Evangelho que é mais importante que a comida, que a bebida ou qualquer outra coisa. Ele não é algo que torna minha vida melhor – o Evangelho me dá vida. Ele é a única coisa que é básica à vida humana, “pois nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4).

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Dízimos e ofertas no Novo Testamento

por Flavia Azevedo

Talvez um assunto pouco estudado pela igreja contemporânea brasileira seja a questão dos dízimos e ofertas. Ouvimos falar muito sobre contribuição, de formas apelativas e muitas vezes com embasamento bíblico, mas será que a forma como estamos contribuindo para o sustento da igreja tem realmente um fundamento hermenêutico correto?

O recolhimento do dízimo tem um valor significativo para a Igreja, principalmente no sustento de suas dependências e obreiros. A igreja deve contribuir! Todavia, ao olharmos para as Escrituras, vemos que nem sempre utilizamos a motivação correta ao ofertar ou dizimar.

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Vaidade de vaidade, profundidade da superficialidade

O nosso Brasil varonil tem melhorado a cada dia sua economia. A classe média aumenta, as classes baixas diminuem e os ricos, como sempre  ficam mais ricos. Mas é interessante notar que nesse avanço das classes mais baixas para a classe média, o poder aquisitivo do povo brasileiro aumentou.

Comitante a este fato, o “evangelho” também está aumentando, mais pessoas são classificadas como “evangélicas” pelo IBGE. E isso deveria ser um motivo de grande alegria para nós, pois já dizia o santo livro: “feliz a nação cujo Deus é o Senhor!” (Sl 33.12).

Mas o que tem a ver o avanço da economia com o pseudo-avanço evangélico em nosso pais?? Certamente vários aspectos poderiam ser destacadas, mas gostaria de salientar apenas alguns neste texto.

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Como o livro “Uma Ortodoxia Generosa” pode ser relevante para a Igreja hoje?

No início deste ano li um livro chamado “Uma Ortodoxia Generosa”, do polêmico autor Brian McLaren. Nesta leitura tentei reter ao máximo o que é bom, e descartar aquilo que não me atraiu, e o resultado disso é o texto que segue. Boa Leitura!

1.      INTRODUÇÃO

Neste ensaio será analisado o livro: “Uma ortodoxia generosa – A Igreja em tempos de pós-modernidade”, do autor Brian McLaren, publicado pela Editora Palavra, em 2007. Como esta literatura pode ser relevante para a Igreja hoje? Isso será analisado a seguir.

Somente, e tão somente aspectos positivos para a igreja hoje, os quais ela tem perdido, serão elencados e analisados. Toda e qualquer opinião que
aparentemente destoa da verdade será relevado neste ensaio.

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Heróis da fé

Vou postar um texto que é, na verdade, mais uma pequena reflexão que tive há um tempo, em um momento complicado da minha vida, mas que ao mesmo tempo é muito real hoje também. Esse texto me ajuda a lembrar que, na verdade, minhas provações e dificuldades são bem menores do que as de alguns heróis da fé e pais da igreja…

 Houve mulheres que, pela ressurreição, tiveram de volta os seus mortos. Uns foram torturados e recusaram ser libertados, para poderem alcançar uma ressurreição superior;outros enfrentaram zombaria e açoites; outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão,  apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados.  O mundo não era digno deles. Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas.  Todos estes receberam bom testemunho por meio da fé; no entanto, nenhum deles recebeu o que havia sido prometido. Deus havia planejado algo melhor para nós, para que conosco fossem eles aperfeiçoados. Hebreus 11:35-40 

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Um crente civilizado

– Autobiografia.

Gostaria de compartilhar um pouco com vocês do que tenho visto e vivido do nosso cristianismo. Primeiramente, não se trata de acusações contra alguém e muito menos desmerecimento da real vida cristã, mas antes de tudo é uma reflexão, primeiramente e/ou exclusivamente para mim.

Lembro-me de alguns dias depois da minha conversão para Cristo como tudo era diferente. Como olhava as coisas e agia de forma totalmente diferente que ajo hoje. O que aconteceu com aquele entusiasmo todo?Para onde foi parar algo que era tão genuíno e puro, e agora é encontrado apenas em lembranças?

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Programe-se para progamar!

Creio que um título como esse cause certa estranheza para você.Sobre o que esse que vos escreve quer dizer com isso?

Quero compartilhar com vocês certa fase da minha vida cristã.

Logo alguns anos após eu começar a participar como Igreja, e ali sem muita experiência na vida cristã aprendia grandes valores evangélicos que hoje não falam tão alto como outrora falava.

Se você já fez parte de alguma liderança na Igreja, seja ela qual for, jovens, adolescentes, evangelismo…Sabe que uma das coisas principais que é requerido é a Programação.

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