Preciso confessar algo: na maior parte do meu tempo, minhas atitudes, pensamentos, temores e planos demonstram que eu simplesmente não confio em Deus como deveria confiar. E creio que com você aconteça da mesma forma. Simples assim.
Demonstro que realmente não confio em Deus porque tenho tentado agradar a homens e não a Ele. Como diz o provérbio 29:25: “Quem teme ao homem arma cilada para si”. E regularmente nos colocamos em situações complicadas porque tememos aos homens. Esse é só um dos motivos que mostram minha falta de confiança.
Por que digo isso?
Porque não tenho confiado na suficiência do Evangelho. Não tenho confiado naquilo que a Escritura diz a respeito de como devo viver minha vida.
O que quero focar nesse texto é principalmente a forma como temos encarado o Evangelho. Muitos de nós temos aceitado o Evangelho como se ele fosse mais um acessório, como um relógio ou uma pulseira ou, para usar um termo mais atual, como se ele fosse mais um aplicativo para nossa vida, que pudesse melhorar nosso “sistema operacional”. Mas o verdadeiro Evangelho – aquele que a Escritura nos mostra – é um Evangelho que é mais importante que a comida, que a bebida ou qualquer outra coisa. Ele não é algo que torna minha vida melhor – o Evangelho me dá vida. Ele é a única coisa que é básica à vida humana, “pois nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4).