Que tal um pouco de história? Parte 2

O controle da Palestina estava então mudando, de um grupo para outro. Mas mais importante do que outras coisas em nosso contexto foi o desejo que Antiocus III tinha sobre a helenização das culturas que ele havia dominado, implantando então através de força a helenização sobre os Judeus.
Com isso grupos de Judeus ortodoxos se levantaram com ideais de defender os seus costumes. Entre esses grupos encontramos os chamados “piedosos”, o que víria a ser uma versão de Puritanos dos Judeus e também outros grupos como os dos “Fariseus”, aqueles que eram chamados de “os separados”, e se tornaram um grupo de pessoas voltadas a idealismos insignificantes.
Em 175 a.C. algo extraordinariamente importante ocorreu. Um outro Antíoco, subirá ao governo. Antíoco IV era também conhecido com “Antíoco Epífanes”. Um leve conhecimento da língua grega nos mostra que Epífanes é uma transliteração da palavra Ἐπιφάνεια que significa “manifestação”. Esse nome lhe fora dado poise ele era considerado a “Manifestação de Deus”. Porém foi com o nome de Apemenies que ele ficou conhecido entre os Judeus, significando “o insano”.
Sua sede pela helenização das culturas era tamanha, e seu desrespeito pelos Judeus tão grande que ele proibiu a observação do Sábado, a circuncisão, e a posse das Escrituras Hebréias eram uma enfração grave que poderia levar à pena de morte.
Em 167 a.C. Antíoco IV chegou ao apice de sua insanidade. Depois de abolir todas as formas de adoração praticada pelos Judeus ele cometeu sua maior profanação sacrificando um porco em um altar no templo, e isso foi então mais do que os Judeus podiam suportar.
Em meio a toda essa injustiça colocada sobre os Judeus uma revolta se iniciou. Tendo Macabeus como líder da revolta, os Judeus se levantaram contra Antíocos IV. Macabeus se tornará então um herói nacional e conquistou alguns direitos como a concessão de 164 que incluia a liberdade religiosa e a reabertura do templo para a adoração Judia, assim como a celebração de suas festas. Os Judeus então teriam sua total liberdade em 142 a.C., quando Simão estabelecerá a sua própria família como príncipes-sacerdotes sobe Israel; uma liberdade que duraria até 63 a.C..
Pompey, líder militar do império Romano, genro de Júlio Caesar conquistará o povo que uma fez fôra de Alexandre o Grande. Porém as brigas entre os povos da região eram muitas e a decisão foi assim tomada de colocar uma pessoa como responsável sobre os Judeus.
A pessoa escolhida para representar os Judeus perante líderes Romanos foi Herodes, o rei da Judea encontrado em Mateus 2:22. Herodes havia sido colocado ali sob a influência de dois líderes romanos de grande autoridade, Otávio Augusto e Marcos Antônio. Esse Marcos Antônio, sendo o mesmo encontrado nas histórias de Cleópatra.
Otávio que viria a ser o emperador de Roma depois da morte de Júlio Caesar, e víria então a ser conhecido como Cézar Augusto em Lucas 2:1, mandou o povo se alistar o que por sua vez proporcionou o cumprimento da profecia encontrado em Miqueias 5:2
Foi assim em meio a todo esse tumulto e mudanças que o povo de Deus se viu nesse período de silêncio bíblico. E com esse plano é que podemos entender um pouco mais sobre o porque o povo de Deus esperava um Rei, que os libertaría das garras desse governo.

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